Constelação Familiar quando?
Quando fazer uma constelação?
Sempre que um tema pessoal vier à tona e quisermos olhar para ele sob a perspectiva sistêmica.
E quando constelar outra vez? Outro tema? Há um tempo ideal entre uma constelação e outra?
Gosto de comparar os efeitos de uma constelação com as ondas provocadas por uma pedra jogada num lago. A pedra, não sabemos onde foi parar, qual a profundidade, que tipo de solo encontrou no fundo do lago, quanto tempo levou para chegar até o fundo. Independentemente do que aconteceu com a pedra, há um efeito de ondas que faz a água do lago formar um desenho circular que se expande, inicialmente visível e depois sutil e invisível.
Uma constelação familiar dá início a um movimento, que alcança devagar uma grande amplitude sem que possamos observar com a clareza de nossa mente racional.
Sentimos seus efeitos sutilmente. Cada pedra encontra seu caminho até o fundo do lago, seu caminho reverbera num desenho único.
O ego é rápido, exige respostas, a alma tem todo o tempo do mundo para se movimentar respeitosamente e naturalmente oferecer o resultado possível.
É preciso esperar até que o tema trabalhado numa constelação faça seu efeito, não podemos precisar quanto tempo. Trabalhamos com a imprecisão da alma. Se você tem pressa, avalie: Ego ou alma?
Para avaliar se já é tempo de uma nova constelação, conte com a ajuda da consteladora.
O que vemos acontecer imediatamente ao final de uma constelação, na grande maioria das vezes, é leveza, confiança, relaxamento, e o vislumbre de um caminho.
Este efeito se vê também em todo o público presente. Constelantes, representantes, vê se os efeitos até em quem veio somente assistir a constelação.
Para participar como representante não há intervalo mínimo.